Uma novidade essencial do cristianismo é a fraternidade. Foi no dia 3 de fevereiro, oitava do dia dos Consagrados, que cerca de 35 religiosos da Diocese de Beja reuniram com o seu Bispo, Dom Fernando de Paiva, à volta da mesa da Eucaristia. A mesa simboliza união, partilha e celebração. “Precisamos dos outros como alimento, como questionamento e como renovação para nos levarmos mais longe.” No final da Eucaristia, num gesto simbólico cada comunidade recebeu o símbolo do JUBILEU 2025, como Peregrinos de Esperança, vivenciando o momento que toda a Igreja Celebra.

Os consagrados, dirigiram-se para a grande sala do Seminário de Beja, onde Dom Fernando, convidou os religiosos a refletir sobre a alegria, de ser consagrado.
Na reflexão aprofundada, que apresentou, tocou alguns pontos do primado de Deus na vida dos consagrados, citando alguns documentos do magistério do Papa Francisco e seus antecessores: “A fidelidade à vocação, manter a chama da profecia, estarmos no mundo sem ser do mundo. A coragem para se ser firme na escolha, deixar a mediocridade. A vida consagrada é um seguimento radical de Cristo, vivida em alegria. Os consagrados são chamados a viver a lógica do dom sem pedir nada em troca.”

“Diakonia” – Serviço do Evangelho. Dom Fernando, convidou, cada comunidade de religiosos a partilhar, o serviço do Evangelho na comunidade onde está inserido.
Conscientes das necessidades apostólicas do Alentejo, “num só coração e numa só alma” ouviu-se a narrativa, de um Alentejo longínquo, uma Planície a perder de vista, um povo de uma grande religiosidade popular, contemplativo, espiritual, sofredor e humano. Mas com sede de Deus. Na união e colaboração com os sacerdotes nas paróquias, os consagrados, dedicam a sua ação evangelizadora dentro e fora dos templos, na ação pastoral e social, na atividade litúrgica e nos
outros lugares onde as pessoas se movem e comovem. Acolhem e desenvolvem esta dádiva que Deus lhes põe à disposição para o bem da igreja e daqueles a quem desejam dedicar a sua vida. Mostrar o rosto de Jesus é viver a vida cristã.

«Queria dizer-vos uma palavra, e a palavra é alegria. Onde quer que haja consagrados, aí está a alegria!». (Papa Francisco) É com esta alegria, que durante a tarde, surge um jogo, onde as equipas “desafiaram” o 1º lugar. Era de cultura geral. «O processo de encontro e comparação com as culturas é uma experiência
que a Igreja viveu desde os começos da pregação do Evangelho» Neste grande encontro estavam pessoas de diferentes culturas, mostrando assim o Planeta Terra. Há dois mil anos Jesus Cristo nasceu entre o oriente e o ocidente, entre o nascer e o pôr do sol. Há quinhentos navegamos em seu redor, experimentando a sua forma redonda. Hoje, foi tempo de transformar essa viagem num abraço e a fé cristã no gesto da mão dada num pai-nosso universal.

Ir. Teresa Guerreiro Geraldo
Secretaria da CIRP Beja

© Diocese de Beja

 

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