1. Com alegria e esperança saúdo a todos e de forma particular os irmãos e irmãs da Diocese de Beja.

Ao ser chamado para o vosso serviço como Bispo diocesano, não posso deixar de partilhar o que me vai no coração ao assumir esta missão. Ainda na surpresa por esta nomeação, na consciência da dimensão das responsabilidades que abraço e na consideração das minhas limitações, entrego-me confiadamente ao Senhor e espero tudo da Sua graça.  Movido por amor a Cristo e à Sua Igreja, em atitude de obediência, digo sim, inspirando-me no sim de Nossa Senhora e conforta-me saber que a Igreja é guiada pelo Espírito Santo.

Agradeço ao nosso Papa Francisco e na sua pessoa à Igreja, a confiança em mim depositada e manifesto a minha disponibilidade inteira, na fidelidade ao Evangelho de Jesus, para servir, na comunhão da Igreja, os que agora me são confiados, pedindo ao Senhor que me torne cada vez mais instrumento da Sua Solicitude, da Sua Misericórdia e da Sua Paz.

Tenho o desejo e a intenção de, assim que possível, a todos conhecer. Os primeiros tempos entre vós serão sobretudo tempos de escuta e de conhecimento das pessoas, das instituições, das situações, para que à luz da sinodalidade que somos chamados a viver em Igreja, possamos encontrar, na força do Espírito Santo, os caminhos para viver na verdade e na caridade, anunciando a Boa Nova de Jesus, que por nós morreu e ressuscitou.

Saúdo cordialmente D. João Marcos, agradecendo o seu acolhimento fraterno e D. António Vitalino, Bispo Emérito. Dirijo uma palavra de saudação muito especial aos padres da Diocese de Beja, meus irmãos no sacerdócio ministerial, aos diáconos, seminaristas, membros dos institutos religiosos, aos responsáveis das organizações de assistência social, aos fieis leigos que colaboram e participam nas paróquias, nos movimentos eclesiais e nas várias obras de apostolado e pastoral.

Saúdo com muito apreço D. Francisco Senra Coelho, Arcebispo de Évora, nosso metropolita e D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve, manifestando a minha disponibilidade para cooperar, em comunhão, na Província eclesiástica de Évora.

Saúdo, com muita consideração e respeito os responsáveis das entidades oficiais, presentes no território de Beja, na disponibilidade de trilhar caminhos de entreajuda, na valorização da dignidade da pessoa humana e na promoção do bem comum.

Saúdo com afecto todos os que estão doentes, presos, isolados e em qualquer situação de sofrimento e maior vulnerabilidade. Tendes um lugar muito especial no meu coração e na minha oração.

Saúdo, por fim, as mulheres e os homens de boa vontade, que residem no vasto território da Diocese de Beja, todos, as crianças, os jovens, os adultos e os de idade mais avançada.

2. Já com uma antecipada saudade, dirijo uma palavra de saudação e gratidão a todos os diocesanos de Setúbal, leigos, religiosos e clérigos, de uma forma especial aos paroquianos de Nª Srª da Anunciada, aos colaboradores, utentes e aos membros dos Órgãos Sociais do Centro Social Paroquial. Uma saudação muito fraterna, amiga e cheia de reconhecimento aos meus irmãos do presbitério de Setúbal.

3. Saúdo os Bispos portugueses e em particular os que foram e são Bispos de Setúbal, aos quais expresso a minha gratidão, em particular pelo que aprendi e aprendo com todos e com cada um. Sereis sempre para mim, cada um a seu modo, referências incontornáveis, no ministério episcopal que agora me é confiado. Assim, menciono D. Manuel Martins, de saudosa memória, que me crismou e com quem tive o privilégio de contactar mais proximamente na fase final da sua vida; D. Gilberto dos Reis, que me ordenou e com quem iniciei o meu ministério sacerdotal; D. José Ornelas, Presidente da C.E.P., que havia sido meu professor nos tempos de seminarista, na U.C.P. e o Cardeal D. Américo Aguiar, a quem agradeço o seu encorajamento, a sua solicitude e tantas ajudas nos vários aspectos práticos que vão decorrendo nestes dias.

4. Saúdo D. Ivo Scapolo, Núncio Apostólico, agradeço o apoio, o encorajamento e a cordial disponibilidade.

5. Soube da minha nomeação episcopal na proximidade da Solenidade de S. José e descobri, com alegria, que é também o padroeiro da Diocese de Beja, invocado como S. José Operário. Assim, apoiado também nestas boas razões, confio-me e à nossa Diocese de Beja, que está desde já bem presente no meu coração e na minha oração, à proteção de S. José e à intercessão de Nossa Senhora, Mãe da Igreja. Peço humildemente que rezeis por mim e pela missão que me é confiada.

+ Fernando Paiva,

Bispo eleito de Beja

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